Antes de investir, empreendedor deve estudar a lei circular de oferta de franquias e analisar todas as condições propostas pela franqueadora
Os shopping centers podem ser uma solução para quem deseja empreender em um local que une opções de entretenimento, fluxo de público e segurança. Franqueadoras oferecem de grandes lojas até quiosques que funcionam com operações bem enxutas.
Redes como Cacau Show, Nutty Bavarian e Lupo são exemplos de marcas que contam com opções de microfranquias, as conhecidas franquias baratas, que têm investimento de até R$ 135 mil. Para ajudar o empreendedor, PEGN separou algumas.
Segundo Lucien Newton, vice-presidente da vertical de consultoria do Ecossistema 300 Franchising, o modelo de quiosque permite que empreendedores testem campanhas e produtos específicos. No entanto, mesmo com um investimento menor, o formato exige cuidados e atenção redobrada. “Antes de fechar negócio, é essencial analisar o fluxo de pessoas no local, o posicionamento do quiosque dentro do shopping e o perfil do público que circula ali”, relembra.
Ele também destaca que o empreendedor deve se inteirar de todos os critérios operacionais do negócio, que incluem custos de aluguel, taxas condominiais ao metro quadrado, regras de compras, cessão de direito de uso do ponto, fundo de promoção, taxa de ar-condicionado, seguro e despesas de consumo. “Quiosques exigem operações enxutas e processos bem estruturados para garantir uma boa rentabilidade”, diz.
De acordo com o advogado especializado em direito empresarial André Vasques, os contratos de locação em shopping centers podem exigir especial atenção do empreendedor, principalmente, em questões como o aluguel fixo ou proporcional ao faturamento.
“Em dezembro, por exemplo, alguns cobram duas vezes o aluguel, por ser um mês de vendas altas”, fala. Ele também diz que é importante checar se o prazo do contrato de locação atende o do contrato de franquia, e se há cláusulas de raio ou exclusividade.