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Ex-modelo cria fintech e explica como indústria da moda a ensinou a ser CEO

Katrin Kaurov fundou a Frich aos 24 anos com o objetivo de apoiar a gestão financeira da geração Z


Aos 14 anos, Katrin Kaurov começou a trabalhar como modelo em tempo integral e, ainda na adolescência, se tornou responsável pelo próprio dinheiro. Após anos enfrentando diferentes desafios para gerir suas finanças, Kaurov notou que a mesma dor era compartilhada não apenas por outras modelos, mas por muitos jovens da Geração Z, aqueles nascidos entre 1995 e 2010.

Entendendo a situação como uma oportunidade de negócio, ela se uniu a outra ex-modelo, Aleksandra Medina, para fundar a Frich, uma fintech que opera como uma espécie de rede social de finanças para jovens. Os usuários da comunidade de 400 mil membros podem ver anonimamente o que outras pessoas estão fazendo com o próprio dinheiro. De acordo com Kaurov, a startup mostra quais ferramentais estão sendo usadas para progredir na gestão.

“Ajuda que eu realmente entenda nosso público porque eu vivi isso: eu era ansiosa sobre dinheiro como uma modelo adolescente. Às vezes, uma formação não tradicional joga a seu favor”, disse Kaurov ao Business Insider. Segundo a modelo, apesar do sucesso atual, a empresa enfrentou muita resistência durante o lançamento. Na época com 24 anos e sua sócia com 22, a empreendedora ouviu que não seria capaz de tocar o negócio pela falta de experiência em finanças ou em trabalhos com bancos.

Contudo, Kaurov afirma que a ocupação de modelo foi útil em diversos sentidos para seu atual trabalho como CEO da fintech. Para ela, saber se vender, assim como fazia para as agências que a contratavam, foi essencial para captar bons investidores. Em maio deste ano, a empresa anunciou a captação de um seed de US$ 2,8 milhões (cerca de R$ 16,3 milhões).

“Nos últimos anos da minha carreira , as mídias sociais se tornaram muito populares. Os clientes se pautavam pelo Instagram. É sobre manter a imagem, o que é muito parecido com ser um fundador agora. Se eu não postar, as pessoas começam a se perguntar o que está acontecendo”, comenta Kaurov.

 

Fonte: Revista PEGN