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Como apostar nessa estratégia para crescimento de empresa

Empreendedor Endeavor da Rock Content e fundador da PbyP School

O branding evoluiu muito nos últimos anos com uso de tecnologia e a revolução das mídias sociais. Entenda como esse processo mudou a forma como enxergamos a estratégia.

Hoje, o branding não é um trabalho de mão única e tem como objetivo somar esforços com outras estratégias para impulsionar a performance das marcas.

Neste artigo, eu aprofundo essa discussão respondendo a algumas questões sobre o tema. O objetivo é entender qual é o papel do novo branding, seus desafios e como aproveitar tendências e oportunidades.

Qual é o papel do novo branding?

O branding tradicional costumava ser um trabalho de via única. A empresa criava sua identidade, desenvolvia campanhas e as distribuía em canais como TV e mídia impressa, que eram consumidos de maneira passiva pelo público.

Com a evolução das redes sociais e um novo perfil de pessoas consumidoras, hoje é impossível fazer branding como uma ilha, sem a participação da sua audiência nessa construção de marca.

O novo público fomentado por essas redes tem um perfil de colaboração e participação. Por isso, é importante investir em ações que promovam engajamento e gerem conexões emocionais, que são tão importantes para o sucesso de uma marca no mercado atual.

Portanto, podemos dizer que o branding, hoje, é um processo de comunicação e relacionamento, muito menos arbitrário em relação à mensagem que chega ao seu cliente ideal. Muito mais do que se identificar com uma marca, o público quer fazer parte dela.

A relação entre o novo branding e crescimento de marca

Se o mercado hoje é voltado para uma participação maior do público na construção coletiva de uma marca, podemos dizer que o branding tem muito mais influência no seu crescimento do que tinha décadas atrás.

Isso significa que o branding é mais importante do que nunca para o sucesso de um negócio. Nunca antes, a gestão de marca foi tão influente na decisão de compra dos consumidores.

Isto porque, hoje, quem compra possui muito mais informação e poder no processo de tomada de decisão. Todos estamos a uma pesquisa do Google de uma comparação de marcas concorrentes, a um clique de um vídeo feito por uma pessoa usuária de um produto ou uma reclamação na rede social.

Sem um branding adequado ao seu público e a essa realidade, fica mais difícil converter e fidelizar. E o novo papel do profissional de marketing nos resultados de negócio deve levar esses fatores em consideração.

Quais são os novos desafios do branding?

Parte dos grandes desafios do novo branding estão relacionados a essa urgência em entender o público e traduzir seus valores e necessidades na criação da identidade da marca.

Hoje, as marcas veem a importância de acompanhar as mudanças da sociedade e do mercado, que acontecem em um ritmo muito mais acelerado.

As marcas do futuro devem ser tão dinâmicas quanto são as pessoas consumidoras do futuro. É preciso haver consistência em um trabalho de branding, mas é inevitável adaptar a linguagem, os interesses e as abordagens das marcas às mudanças do mundo, assim como o público faz.

Outro grande desafio ligado à gestão de marcas é a mudança significativa no papel do marketing, que está muito mais próximo de números e indicadores do que no passado.

Quem trabalha na área precisa ter uma visão mais aprofundada sobre performance e resultados. Uma mudança que exige visão mais clara de indicadores, comunicação constante e atuação rápida.

E o branding precisa acompanhar essa mudança. Marcas que viram seu orçamento em mídia paga encolher durante a pandemia investiram na gestão de marca e conseguiram manter indicadores positivos.

Isso mostra que o branding pode trazer resultados também a curto e médio prazo, mas é preciso mensurar e entender como essa estratégia é capaz de contribuir de forma efetiva para a performance das marcas.

Qual é o papel do conteúdo para um branding de sucesso?

Apesar de ainda necessárias, táticas de marketing generalistas e passivas têm muito menos espaço na era digital e das redes sociais. A pessoa consumidora do futuro quer que a marca fale com ela e para ela, de maneira informativa e útil.

Estratégias de conteúdo proporcionam exatamente isso. São planos de elaboração e distribuição de material desenvolvido sob medida para um nicho de mercado ou perfil de cliente.

Se conteúdo é capaz de criar relacionamento e identificação, é uma ferramenta perfeita para consolidar o posicionamento de uma marca e navegar sobre as variações de demandas e tendências ao longo do tempo.

Uma boa estratégia de marketing de conteúdo tem o poder de aproximar pessoas em laços mais significativos, criando confiança e familiaridade com a marca. O caminho perfeito para modernizar o branding nessa nova era de comunicação.

Quais as tendências para o futuro?

Falando em nova era, vamos pensar um pouco no futuro. O que você acha que será fundamental para o novo branding de sucesso?

A seguir, listei 3 tendências de marketing que demonstram muito potencial e podem ser utilizadas em estratégias de branding desde já.

Criação de comunidades digitais

Não é de hoje que a criação de comunidades traz engajamento para as marcas. Ter por perto um grupo de pessoas que compartilham os mesmos interesses e se sentem ouvidas pode estreitar laços e estabelecer relações de reciprocidade.

No ambiente digital, não é diferente e as marcas encontram ainda mais oportunidades para aproveitar os benefícios dessa estratégia. Seja nas mídias sociais ou em plataformas próprias, como blogs e fóruns de discussão, manter uma relação próxima com o seu público-alvo tem se mostrado cada vez mais importante.

Fazer parte de uma comunidade online se provou ser uma estratégia benéfica para o ROI das empresas. É o que revela um estudo da Universidade de Michigan, que afirma que clientes gastam 19% mais depois de se tornarem membros da comunidade online de uma marca.

Estratégia de marca baseada em tecnologia

Há algum tempo, o marketing anda de mãos dadas com a tecnologia. Profissionais de marketing e pessoas gestoras de marca têm usado tecnologia de variadas formas e não será diferente nos próximos anos.

Decisões de marca estão, cada vez mais, sendo tomadas com base em dados coletados e analisados com a ajuda de softwares. Soluções que usam automação e inteligência artificial já são uma realidade e devem ser incorporadas para tornar o marketing mais ágil e eficiente.

O que não significa que a comunicação das marcas vai deixar de ser humanizada e voltada para o consumidor.

No fim das contas, a tecnologia deve ser empregada para agregar, para trazer novas possibilidades de resolver as dores, aumentar o contato entre as pessoas e as marcas e trazer benefícios para ambas as partes.

Marcas orientadas para as pessoas

Há algum tempo ouvimos falar na importância de colocar o cliente no centro dos negócios. Hoje, além de entender suas necessidades e mapear a sua jornada de compra é necessário ir além, envolvendo as pessoas de forma colaborativa em campanhas e até no desenvolvimento de produtos.

Segundo estudo da Bulbshare, 77% das pessoas preferem marcas que colaboram. E isso acontece pelo simples fato de que trazer essas pessoas para a conversa as empodera.

Novamente, estratégias que visam trazer quem compra para perto da marca ganham destaque. As pessoas não querem apenas consumir, querem soluções cada vez mais personalizadas para as suas necessidades, querem experiências incríveis e querem afirmar os seus valores e opiniões em cada decisão de compra.

Como começar uma nova estratégia de branding?

Depois de tudo o que discutimos aqui, podemos dizer, sem dúvidas, que o branding passa por uma nova fase, combinando tecnologia e conteúdo para se adaptar em tempo real às demandas do público.

Portanto, é muito importante que você comece o quanto antes com um planejamento que alie ferramentas de automação, uma boa estratégia de conteúdo e proximidade de comunicação com o seu consumidor ideal.

Se você quiser saber mais sobre o tema, baixe nosso ebook exclusivo, criado com o apoio da Endeavor. Você vai conhecer a opinião de profissionais de destaque no mercado e entender como as empresas enxergam o novo branding.

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Fonte: Endeavor